ANIMAIS - POSSE RESPONSÁVEL

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

, AO texto não é meu, mas poderia ser se tivesse a autoridade que a Beatriz Levischi do Gatoca tem sobre o assunto. Penso que animais não são ursinhos de pelúcia! É preciso RESPONSABILIDADE ou simplesmente não os tenha!

Para que as pessoas possam fazer mais é melhor pelos animais, acredito na educação sempre. Nem poderia pensar diferente, uma vez que é a minha formação e meu trabalho. Portanto copio descaradamente, mas com os devidos créditos, a postagem original do blog Gatoca.


Bicho de raça aprende mais rápido? Telar as janelas é bobeira? A castração judia do animal? Descubra a verdade por trás dessas e outras lendas antes de escolher seu amigo de quatro patas



Quem decide adotar uma criança pensa logo em um recém-nascido, loirinho e de olhos azuis, como os das capas de revista. Com os animais a coisa não foge ao padrão. As pessoas preferem os filhotes, peludos, clarinhos, perfeitos. E se esquecem de que nós somos diferentes, assim como os bichos.

"O importante é descobrir o companheiro ideal para você, levando em consideração o temperamento, não a aparência", ensina Fabiana Pino, representante do Movimento dos Protetores Independentes. Confira abaixo os sete principais mitos sobre o assunto.


1) Animais de raça são melhores

Em testes realizados por pesquisadores estrangeiros, os cachorros sem raça definida (SRD) é que se mostraram mais inteligentes, apresentando melhor noção de espaço e resolvendo desafios com mais facilidade. Bichos que vivem nas ruas também ficam mais resistentes a doenças, enquanto as fêmeas com pedigree estão sujeitas a cruzar com parentes próximos, gerando filhotes portadores de problemas de saúde variados.
2) Adultos dão mais trabalho

Quem passou fome, frio e medo por tantos anos sabe reconhecer o valor de uma casa e tem um senso de gratidão imenso pela família que lhe deu abrigo. Bigodes e focinhos adultos já estão socializados, com tamanho e comportamento definidos. Costumam ser mais tranquilos, obedientes e independentes que os filhotes, além de se adaptarem rapidamente ao ambiente e às pessoas. Ah! Eles raramente destroem as coisas.
3) Dois aprontam em dobro

Você já ouviu dizer que cabeça vazia é oficina do diabo? A bicharada concorda com o ditado e tende a dar uma folga (para você e os móveis da casa) se tiver um amigo da mesma espécie. Com companhia, eles ficam mais seguros e felizes, dificilmente entram depressão e se divertem sem depender dos humanos. Termina a agitação, a falta de apetite e os miados e latidos excessivos.

4) Cães e gatos se odeiam

A internet está aí para provar que os desenhos animados nem sempre correspondem à realidade. Em uma busca rápida, você encontrará uma porção de vídeos dos peludos dormindo abraçados ou fazendo bagunça juntos. Tudo depende da personalidade dos animais envolvidos e de como os donos realizam a apresentação – principalmente se eles já forem crescidinhos.

5) Castrar é maldade

Eis o maior tabu relacionado à adoção. Há quem acredite que castrar deixa o bicho bobo, gordo e preguiçoso, que se trata de um ato cruel, que vai contra as leis da natureza. Será que largar a ninhada na rua é menos cruel? A esterilização não serve apenas para impedir crias indesejadas: ela também aumenta a expectativa de vida e reduz os riscos de infecções e o aparecimento de tumores, além de acabar com as demarcações de território. A cirurgia é simples, rápida e indolor.


6) Animais substituem brinquedos

O ursinho de pelúcia do seu filho tem necessidades e interesses próprios, dá trabalho por 20 anos e te obriga a gastar dinheiro com ração e veterinário? Então, tire essa ideia da cabeça! Bigodes e focinhos são seres vivos e sensíveis, não bonecos que a gente descarta quando ficam velhos. E dependem de cuidados, já que não cozinham a própria comida, não tomam ônibus até o hospital e não puxam a descarga para se livrar do coco.

7) Telar as janelas é frescura

Ao contrário do que imagina o senso comum, gatos caem de prédios perseguindo borboletas ou, simplesmente, porque perderam o equilíbrio. E se arrebentam inteiros! Na maioria das vezes, não há segunda chance (muito menos sete). Bichos que passeiam sozinhos pela rua também correm riscos: eles podem ser envenenados por vizinhos descontentes, atropelados por motoristas apressados, contaminados por doenças sérias. O planeta anda caótico demais para acreditarmos no mito da liberdade animal, né?



:: Abrigos não são lugares perfeitos

- Eles não recebem incentivos do governo, vivem superlotados e dependem de doações sobreviver.

- Por mais boa vontade que os voluntários tenham, fica difícil dar atenção, carinho, guloseimas e brinquedos para todo mundo.

- Em populações numerosas de cães e gatos as brigas se tornam constantes.

- Quando um animal pega uma doença contagiosa, o grupo inteiro se contamina e o controle vira um inferno.

* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.


2 comentários:

Ro Malet disse...

Oi xuxu! Saudade de passar por aqui, mas estou sem net. :( e pior, de férias o que me faz ficar longe de vez da internet. hsuhsushsushushsushsua
Ami o post sobre os bichinhos, saiba que sou doida pelo meu e acho que as pessoas tem que ter mais conciencia mesmo.

Tbm queria te dizer, já que uma vez do me deu uns conselhos sobre minhas escolhas e duvidas quanto ao que eu queria fazer., então vim te contar, eu ia tentar contabilidade na ufgrs no fim do ano, mas consegui adinatar um ano pq consegui uma bolsa na melhor univerdade privada do sul, a puc. Vou afzer contabilidade lá e começo agora.
To muito feliz e vim dividir isso contigo.

beijos

Betty Gaeta disse...

Oi Val,
Eu tenho 6 gatos e 2 cães, todos adotados das ruas. São tão lindos.
Já fui criadora de cães de raça, mas parei qdo vi que existem alguns bichinhos que precisam muito da gente.
Parabéns pelo texto.
Bjkas e um ótimo final de semana para vc.

www.gosto-disto.com